Conheça como funciona a terapia com toxina botulínica no Centro de Bloqueio Neuromuscular do Hospital Santa Cruz

Dr. Fernando Hayashi, fisiatra do HSC, comenta como a substância contribui no tratamento de patologias neuromusculares

Quando ouvimos falar em toxina botulínica, lembramos instantaneamente de seu nome popular, o Botox, mas se engana quem pensa que a substância atende exclusivamente os procedimentos estéticos.

O Dr. Fernando Hayashi, fisiatra do Hospital Santa Cruz, conta para o Portal da Revista do HSC sobre seu trabalho como médico no Centro de Bloqueio Neuromuscular, e esclarece de que maneira a toxina botulínica atua no tratamento de diversas doenças. Como é o caso da espasticidade, uma contração muscular permanente que pode levar ao encurtamento de músculos e tendões, com possibilidade de ser atenuado ao iniciar a terapia de aplicação das injeções intramusculares desta substância.

“Essa toxina age bloqueando seletivamente a neurotransmissão colinérgica na junção neuromuscular, que impede a contração do músculo. Sua ação tem início, em média, no terceiro dia após a aplicação, com pico de ação em 15 dias, e segue tendo efeito por um período entre três e seis meses”, conta o Dr. Fernando Hayashi.

As patologias mais tratadas com esta técnica são:

  • Espasticidade;
  • Dor miofascial; 
  • Distonias;
  • Alterações da articulação temporo-mandibular e bruxismo; 
  • Assimetrias faciais;
  • Hiperidrose;
  • Vaginismo; 
  • Bexiga neurogênica;
  • Distúrbios por disfunção parassimpático-simpático. 

O fisiatra do Hospital Santa Cruz conta, ainda, que é possível observar a progressão dos benefícios com o procedimento nesses pacientes, como uma melhora na amplitude do movimento, na adaptação de órteses, facilitação no tratamento fisioterapêutico, maior capacitação motora para realizar atividades da rotina diária, além da diminuição do número de espasmos musculares e redução da dor.

O Dr. Fernando Hayashi esclarece que se é necessário manter a estimulação elétrica funcional e a intervenção medicamentosa paralelamente à técnica aplicada no Centro de Bloqueio Neuromuscular do Hospital Santa Cruz. “O tratamento com toxina botulínica terapêutica sempre deve ser acompanhado por uma equipe multidisciplinar composta por Fisioterapeutas, Terapeutas Ocupacionais, Fonoaudiólogos e Fisiatras, que juntos promovem uma maior qualidade de vida para os pacientes”, conclui.

Conheça as modalidades terapêuticas da toxina butolinica realizadas no Centro de Bloqueio Neuromuscular do Hospital Santa Cruz: https://www.hospitalsantacruz.com.br/procedimento/centro-do-bloqueio-neuromuscular/